sábado, 16 de fevereiro de 2013

beneficios das rosas

Oléo de Rosas


Os bene­fí­cios de saúde do óleo essencial de rosas podem ser atribuídos às suas propriedades anti-depressivas, anti-flogísticas, anti-sépticas, anti-espasmódicas, anti-virais, afrodis­ía­cas, adstringentes  col­a­gogas, bac­te­ri­ci­das, cicatrizantes  eme­na­gogas, depu­ra­ti­vas, hemo­státi­cas, hep­áti­cas, lax­a­ti­vas, cal­mantes, estom­acais e uterinas.

A rosa! Sem dúvida, é a flor mais bonita do mundo. A flor com inúmeras histórias, lendas, mitos e lega­dos a ela asso­ci­a­dos. Com as suas cores vari­adas, fra­grân­cia incom­parável, for­mas e taman­hos, você vai encon­trar uma para cada dis­posição e para cada ocasião. Aquele que não con­hece nen­huma das suas pro­priedades med­i­c­i­nais, ainda pode falar de uma pro­priedade com certeza, e isso é que uma bela rosa ver­melha pode invo­car sen­ti­men­tos român­ti­cos mesmo no coração da mais dura das rochas. O óleo essen­cial de rosas é extraído por des­ti­lação a vapor das péta­las fres­cas da rosa-vermelha (Rosa Dam­a­s­cena, como é con­hecida entre os botâni­cos) e é com­posto por cen­te­nas de com­po­nentes, dos quais os prin­ci­pais con­sti­tu­intes são cit­ronel­lol, cit­ral, car­vona, acetato de cit­ronel­lyl, eugenol, etanol, far­nesol, stear­poten, metil eugenol, nerol, nonanol, acetaldeído, phenyl nonanal, acetato de phenyl­men­thyl e phenyl geran­iol. Por quê as rosas-vermelhas? É porque elas são as mais per­fumadas e acredita-se que as rosas-vermelhas têm um aroma mais forte e maior teor de óleo.

Já lemos sobre os efeitos emo­cionais e psi­cológi­cos das rosas. Agora vamos con­hecer as pro­priedades med­i­c­i­nais dos seus óleos essenciais .

Anti-depressivo: O óleo de rosas aumenta a auto-estima, a con­fi­ança, a esper­ança e a força men­tal e com­bate efi­caz­mente a depressão. Isto pode ser muito útil para afas­tar a depressão de quem está sofrendo de uma depressão por qual­quer motivo. Isso tam­bém alivia a ansiedade. Sendo um anti-depressivo, os pacientes de depressão aguda ou que estão em fase de tratamento podem tomar doses reg­u­lares deste óleo essen­cial para trazer esperança às suas vidas. Este óleo é ampla­mente uti­lizado na aro­mat­er­apia e invoca pen­sa­men­tos pos­i­tivos, espir­i­tu­al­ismo e sen­ti­men­tos de ale­gria, feli­ci­dade e esperança.
Anti-flogístico: Pode se acal­mar a febre alta de um paciente acal­mando a infla­mação cau­sada pela febre. Tam­bém pode ser bené­fico em out­ros casos de infla­mações cau­sadas por infecções micro­bianas, intox­i­cação, indi­gestão, desidratação, etc.
Anti-séptico: Este é o anti-séptico mais per­fumado e talvez a maneira mais majestosa (imag­inem o trata­mento de feri­das com o óleo de rosas, em vez das loções anti-sépticas nor­mais) de tratar as suas feri­das e protegê-las de ficarem sép­ti­cas e gan­harem infecções.
Anti-espasmódico: É efi­ciente no alívio de espas­mos no sis­tema res­pi­ratório, intesti­nos e espas­mos mus­cu­lares nos mem­bros. Ele tam­bém ajuda a curar con­vul­sões, esforço mus­cu­lar, cãi­bras e cólera espas­módica, que são cau­sa­dos ​​dev­ido a espasmos.

Anti-viral: Obter uma pro­teção con­tra um vírus ou ficar vaci­nado con­tra todos eles é uma tarefa difí­cil, já que alguns deles mudam a sua forma sem­pre que voltam e enganam o nosso sis­tema imunológico, como o nosso velho amigo vírus da con­sti­pação. Então o que fazer? É mel­hor usar um anti-viral que se com­porte como um escudo con­tra qual­quer vírus que nos possa ameaçar. Aqui está o óleo essen­cial de rosas que o pro­tege con­tra essas infeções virais.

Afrodis­íaco: É mel­hor não ten­tar explicar esta pro­priedade do óleo de rosas! Desde o Cupido até aos amantes mod­er­nos da alta tec­nolo­gia, todo o mundo sabe como as rosas são indis­pen­sáveis ​​ao romance. E assim é o óleo essen­cial de rosas. O seu cheiro pode des­per­tar muitos sen­ti­men­tos em você. Ele estim­ula a libido e invoca sen­ti­men­tos român­ti­cos que são essen­ci­ais para o sucesso do sexo .

Adstrin­gente: A pro­priedade adstrin­gente do óleo de rosas tem muitos bene­fí­cios. Ela for­t­alece as gen­gi­vas, as raízes do cabelo, tonifica a pele e firma-a, con­trai os mús­cu­los, os intesti­nos e os vasos san­guí­neos, dando assim pro­tecção à queda pre­matura de dentes e cabe­los, rugas, perda de firmeza dos intesti­nos e mús­cu­los da região abdom­i­nal e dos mem­bros asso­ci­a­dos com o envel­hec­i­mento, e acima de tudo, ajuda a inter­romper o fluxo de sangue das feri­das e cortes através da con­tração dos vasos san­guí­neos. Esta pro­priedade adstrin­gente tam­bém pode curar alguns tipos de diarreia.

Bac­te­ri­cida: É um bom bac­te­ri­cida. Ele pode ser usado no trata­mento da diar­reia, febre tifóide, cólera, intox­i­cações ali­menta­res e out­ras doenças que são cau­sadas por bac­térias. Além disso, ele pode curar infecções bac­te­ri­anas inter­nas no cólon, estô­mago, intesti­nos e do trato urinário, bem como infecções exter­nas na pele, orel­has, olhos e feridas.

Col­a­gogo: Pro­move o fluxo de bílis da vesícula bil­iar e ajuda a reg­u­lar o nível de ácidos no estô­mago, assim como no sangue, mantendo-o pro­te­gido con­tra prob­le­mas como acidez e aci­dose. A bilis tam­bém ajuda na digestão dos ali­men­tos, jun­ta­mente com os ácidos seg­re­ga­dos para o estômago.

Cica­trizante: Esta pro­priedade do óleo essen­cial de rosas pode ser de grande inter­esse para aque­les que se pre­ocu­pam muito com a sua aparên­cia. Faz desa­pare­cer cica­trizes, mar­cas deix­adas na pele por furún­cu­los, acne e varicela. Isto inclui o desvanec­i­mento de estrias asso­ci­adas à gravidez e parto e mar­cas de cica­trizes cirúrgicas.

Depu­ra­tivo: Purifica o sangue, aju­dando a remoção e neu­tral­iza­ção de tox­i­nas do sangue. Uma vez que o seu sangue fica purifi­cado e livre de tox­i­nas, você está pro­te­gido de per­tur­bações como furún­cu­los, erupções cutâneas, úlceras, doenças da pele, etc.

Eme­na­gogo: Esta é a pro­priedade mais bené­fica do óleo de rosas. Estim­ula as secreções hor­mon­ais que des­en­cadeiam as men­stru­ações. É par­tic­u­lar­mente efi­caz para aque­les que sofrem de men­stru­ações irreg­u­lares ou ausentes. Tam­bém ajuda em casos de cóli­cas, trata náuseas, fadiga e reduz as dores asso­ci­adas com a men­stru­ação e sín­dromes pós menopausa.

Hemo­stático: Esta pro­priedade do óleo essen­cial de rosas pode ser muito útil para pes­soas que sofrem de hemor­ra­gias (san­gra­mento, externo ou interno) após uma lesão ou cirur­gia. Isso acel­era a coag­u­lação do sangue e pára o san­gra­mento e pode sal­var a vida dos pacientes.

Hep­ático: Sig­nifica sim­ples­mente que é bom para a saúde do fígado. Ele man­tém o fígado forte, fun­cio­nando ade­quada­mente e pro­te­gido con­tra infecções. Tam­bém trata prob­le­mas como o excesso de fluxo de bilis e ácidos, úlceras, etc.

Lax­ante: Posso apos­tar que não há um lax­ante com um mel­hor cheiro do que este. Ele serve como um lax­ante inofen­sivo e efi­caz com um cheiro agradável e sem qual­quer efeito secundário adverso. É que real­mente influ­en­cia a mus­cu­latura intesti­nal e anal para aju­dar a excreção claro.

Cal­mante: Actua como um tónico para os ner­vos. Dá-lhes força para supor­tar choques e protege-os de doenças decor­rentes da idade, lesões, etc, não deixa que as suas mãos tremam ou que fique ner­voso ao dizer aque­las três palavras mág­i­cas para a garota dos seus son­hos, pela primeira vez, é claro, com uma rosa na mão.
Estom­acal:O óleo de rosas é um estom­acal tam­bém. Ele alivia o estô­mago, acalma infla­mações, ajuda-o a fun­cionar cor­re­ta­mente e protege-o de infecções. Ele tam­bém pro­tege con­tra úlceras que muitas vezes acon­te­cem dev­ido ao excesso de pro­dução de ácidos e da sua lib­er­tação no estômago.

Uterino: Este óleo pode cuidar de muitos prob­le­mas fem­i­ni­nos, como descar­gas uteri­nas, tumores, hemor­ra­gias, men­stru­ações irreg­u­lares, etc. Ele purifica o útero e tam­bém o man­tém a fun­cionar cor­re­ta­mente, mesmo em idades mais avançadas e pode afas­tar a chegada da menopausa.

Out­ros bene­fí­cios: Ele reg­ula a pro­dução de hor­monas e ajuda a equilibrá-las. É um dos mel­hores óleos para con­ferirem brilho à pele, fres­cura e juven­tude. O seu aroma está car­regado de sen­ti­men­tos ale­gres. Ele pro­move a cir­cu­lação, cuida do coração, reduz a ten­são arte­r­ial e ajuda a curar as dores de cabeça, asma, desidratação, tem­per­atura alta, leu­cor­reia e cer­tas infecções.

Algu­mas palavras de pre­caução: Pode elim­i­nar dores de cabeça se usado em con­cen­trações peque­nas, mas o seu forte aroma pode causar o efeito con­trário se a con­cen­tração uti­lizada for muito ele­vada. Sendo um eme­na­gogo, não deve ser usado durante a gravidez.

Mis­tura: Este óleo essen­cial com­bina bem com gerânio, jas­mim, cravo, rosa e óleos essen­ci­ais de palma.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CULTIVO DAS ROSAS


O cultivo da rosa

Nome botanico:Rosa sp.
Nomes Populares :Rosa
Família :Família Rosaceae
Origem:Provável China

Descrição:

 

A roseira é um arbusto de folhas decíduas, de regiões temperadas a frias e cultivada em todo a Terra.
   roseira com botão de flor 

As alturas variam conforme o tipo da roseira, podendo ser até 0,60 m as mini-roseiras, até 1,20 m as híbridas e pode chegar a mais de 3,0 as do tipo trepadeira.
As folhas são compostas de 5 folíolos, de bordas serrilhadas e inseridas de fome alterna nos ramos.
As flores são de formato diferenciado conforme a variedade e as cores infinitas.
Na rosa silvestre ou selvagem as flores têm 5 pétalas, mas nas híbridas são em múltiplos de 5.
As mini-roseiras produzem flores pequenas, mas as chamadas híbridas de chá têm flores grandes.


mini roseira em vaso

As roseiras podem produzir uma rosa por ramo, grupos de 3 a 5 e em maior número, chamados de cachos. 
A maioria das rosas é perfumada.
O florescimento acontece do final do inverno até o outono. 
O fruto formado é arredondado e fica alaranjado quando maduro, atraindo a avifauna.


Modo de Cultivo :

 

A roseira deve ser cultivada ao sol para que produza muitas flores.

Plantio:

 

Solos argilosos e férteis parecem ser a sua preferência, embora necessite de solo com boa drenagem. 
O substrato ideal é aquele com pH entre 6,5 e 7,0 e rico em matéria orgânica.
Para plantar abrir uma cova maior que seu torrão e preparar deixando repousar algumas semanas antes do plantio. 
Colocar no fundo areia de construção para garantir a drenagem. 
Fazer mistura de húmus de minhoca com adubo animal de curral bem curtido, cerca de 2 kg/cova. 
Nesta mistura adicionar 200 gramas de farinha de ossos, misturar bem e aguardar o plantio.
O espaçamento para as mini-roseiras é de 0,30m entre plantas numa mesma linha, para roseiras híbridas de chá entre 0,50 e 0,60m e para trepadeiras, silvestres e híbridas de 1,0 m entre plantas, quando colocadas em linha contra muros ou em pérgulas.
Após plantar a muda não deixar de colocar o tutor de sarrafo para evitar que a muda tombe com ventos fortes. 
A roseira necessita ser regada frequentemente após o plantio e em dias quentes.


Mudas adquiridas em horto:

 

desenho de muda de roseira em vaso
A roseira tem sido comercializada em sacos de produção, vasos plásticos, mas também pode haver a venda de planta com raizes nuas.
Isto significa que a muda é arrancada de seu lugar de cultivo, envolta em argila com água e envolta em proteção de saco de aniagem ou
desenho de muda de roseira com raizes nuas
plástico.

Para as plantadas em sacos plásticos ou vasos, a espera de plantio não terá problema, pois têm substrato de nutrição e proteção para as raízes.
Veja desenhos:
As de raizes nuas necessitam de plantio em prazo muito curto. 
Isto somente pode ser feito durante sua época de dormência, que quer dizer durante o inverno no sul.

 

Adubação:

Adubações de reposição podem ser feitas no final da primavera para que a planta mantenha seu vigor e após a poda de inverno, para propiciar nutrientes para a nova brotação.


rosa miniatura envasada

 

Transplante da roseira :

Quando houver necessidade de tranplantar uma roseira, ou quando produzidas para comercialização, aguardar o inverno para diminuir o stress da planta, pois estará em dormência.
Para produções é feita a cura da planta, que consiste do seguinte procedimento:
um mês antes do transplante abrir um valo ao redor da muda com 0,30m de profundidade até surgirem algumas raízes. 
Tapar com folhas secas, mantendo regas normais.
Após 30 dias retirar o torrão, colocando saco de aniagem ou plástico, amarrando para não desmanchá-lo. 
Podar a planta.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ROSAS


Rosas são as flores de maior popularidade e comercialização


Para produzir rosas é preciso, além de dedicação, muita técnica
Quando se fala em flores, a primeira imagem que chega à mente é a rosa.
Quando se fala em flores, a primeira imagem que chega à mente é a rosa. A roseira sempre desempenhou papel de destaque entre as plantas ornamentais, sendo hoje uma das floríferas mais apreciadas no mundo, propiciando efeitos raros de harmonia e beleza. Seu cultivo data das mais remotas eras e, assim, a rosa tem atravessado os tempos e as civilizações como medicamento, representando medalhas, condecorações, dinheiro, beleza e amor.
O gosto pelas flores atravessou séculos, culturas e, hoje, seu uso é muito popular em datas como o dia dos namorados, aniversários e comemorações. Têm diferentes significados e, portanto, devem ser adequadamente escolhidas para as diferentes situações. Dentre elas as rosa são as mais vendidas e mais divulgadas no mundo. Além de serem símbolo nacional da Inglaterra e dos Estados Unidos, pode-se dizer, sem medo, que não existe nenhuma outra que as alcance em popularidade e comercialização.

segunda-feira, 30 de abril de 2012


Rosas

Como ler uma caixa taxonómicaRosa
Red rose.jpg
Classificação científica
Reino:Plantae
Clado:angiospérmicas
Clado:eudicotiledóneas
Clado:rosídeas
Ordem:Rosales
Família:Rosaceae
Género:Rosa
Espécies
100 a 150 spp.

Cientificamente, as rosas pertencem à família
 Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5 000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

Rosas: o secretismo (sub rosa), e, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média. A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:As rosas e o seu simbolismo

  • Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico... ou... amizade
  • Rosas Azuis: verdadeiro amor eterno, raro, forte, que nunca se abala ou descolore, em algumas culturas ela tradicionalmente significa mistério ou a busca _ ou o alcance do impossível
  • Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz
  • Rosas Champanhe: admiração, simpatia
  • Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade
  • Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade
  • Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental - ver cor-de-rosa)
  • Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração
  • Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
  • Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade
  • Rosas Laranjas: entusiasmo e desejo
  • Rosas Vermelhas bordeaux: beleza inconsciente
  • Rosas Azuis: confiança, reserva, harmonia e afeto
  • Rosas Verdes: esperança, descanso da juventude e equilíbrio
  • Rosas Violetas: calma, auto-controle, dignidade e aristocracia
  • Rosas Pretas: separação, tristeza e morte
  • Rosas Cinzentas: desconsolo, aborrecimento e velhice

terça-feira, 10 de abril de 2012

Rosas...


Rosas

Elas ganharam notoriedade por estarem vinculadas ao nosso dia a dia como presentes em forma de buquês, arranjos e até sozinhas.
A mais famosas das flores, cantada em verso e prosa por autores de todos os tempos, está ligada Vênus e ao amor. Acredita-se que ela tenha surgido na Pérsia e conquistadores árabes a tenham levado para outras partes do mundo.
Já no ano de 330 AC os gregos usavam perfumes de rosas e até acreditavam em seu poder de curar o cansaço mental. O perfume da rosa estimula a conquista, afeto, beleza, artes, inspiração, romance, sentimentos e nobreza.

História :: Origens

A rosa é a mais conhecida espécie da família das rosaceas (rosaceae). Todas as rosaceas possuem perfume e sabor. Maçã, pêssego, morango, amora, pera, cereja e ameixa, entre outras, também são rosaceas.
Originária no hemisfério Norte, a rosa é encontrada na Europa, Ásia e Oriente Médio. No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.
Os chineses foram os primeiros a cultivá-la há mais de 5 mil anos e descobriram suas qualidades medicinais: da polpa dos frutos se faz o chá que é diurético e muito saboroso; das pétalas se extrai o óleo para uso no tratamento da pele e a essência para a perfumaria (são necessários 5 mil kg de pétalas de rosas para se produzir 1 litro de óleo essencial).
Ao todo, 126 espécies silvestres deram origem a mais de 35 mil híbridos espalhados pelo mundo.
Introduzidas no Brasil pelos jesuítas entre 1.560 e 1.570, as primeiras roseiras foram plantadas ao lado da Vila de Piratininga e suas flores utilizadas em solenidades religiosas.
Calcula-se que no País existam aproximadamente mil híbridos. Em nosso clima ameno e temperado, a rosa é uma das poucas plantas ornamentais que floresce durante todo o ano e tem o seu auge durante a primavera.
:: BUQUÊS :: BOUQUETS ::
Ao receber rosas de presente, retire-as imediatamente da embalagem e elimine, com o auxílio de estilete ou faca afiada, 1 cm da parte inferior das hastes, em corte diagonal.
Importante: coloque-as imediatamente em recipiente com água limpa! O ideal é cortar debaixo d'água.
Evite o contato das folhas com a água e, se for preciso, retire algumas. Assim evita-se a contaminação da água por microrganismos que possam existir nas folhas.
Coloque-as em local bastante fresco e de muita luminosidade. Troque a água sempre que possível, evitando que fique turva.

Cuidados básicos


1. Luminosidade: De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.
2. Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6 a 6,5 na maioria dos casos (correção por Cirilo Gruszynski - Eng. Agrom. M.Sc.).
Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.
Como isto é muito variável de região para região (tipo de solo) e também é uma escala logarítmica é mais inteligente buscar auxílio de algum técnico local e principalmente, no caso de uma escala maior, fazer uma análise do solo.
3. Água: logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.
4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC.
5. Vasos: em canteiros, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. Em vasos utiliza-se carvão vegetal ou vermiculita misturadas a argila.
6. Replantio: se o plantio for feito com mudas envasadas (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.
Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.
É possível basear-se no seguinte:
  • arbustivas: 1 metro entre as mudas;
  • trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas;
  • cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas;
  • híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas;
  • miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas;
  • rasteiras: 30 cm entre as mudas.
7. Ventilação e umidade: recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.
8. Adubação: de preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
  • 10 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
  • 200g de farinha de ossos
  • 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo, tendo sempre o cuidado de espalhar o adubo com uma distância suficiente do caule e das raízes.
Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.

9. Reprodução:
9.1. Estaquia: As rosas encontradas no mercado são quase todas híbridas, ou seja, resultado do cruzamento de espécies diferentes.
A propagação dessas rosas por estacas é pouco ou nada eficiente, uma vez que a capacidade de enraizamento é baixa e as plantas não se desenvolvem bem sobre as próprias raízes, diferentemente das rosas silvestres, multiplicadas normalmente por estaquia.
Em lugares de clima frio, é até possível conseguir que uma estaca de rosa híbrida brote com sucesso, mas as mudas serão sempre inferiores à planta matriz.
9.2. Borbulhia: O método usado normalmente para se produzir uma muda de rosa é a enxertia por borbulhia. Para isso, utiliza-se como cavalo uma espécie silvestre, onde se enxerta a gema de uma híbrida.
As rosas silvestres têm poucos espinhos e quase não produzem flores no Brasil, por serem nativas de regiões frias. A mais comum delas é a rosa multiflora, cujas flores são pequenas e brancas. Também são usadas para enxertia Rosa indica e Rosa manetti.
Veja como se faz corretamente uma muda de rosa pelo método da borbulhia, como ensina Arno Boettcher:
1) A muda para o cavalo pode ser feita com estaca de rosa silvestre, deixando-se apenas uma gema (parte do galho de onde sai a flor) e inutilizando as restantes.
Em 60 dias, no verão, ou 90 dias, no inverno, ela já se desenvolveu o suficiente para receber o enxerto.
2) Com um canivete, retira-se uma gema da rosa híbrida que se deseja reproduzir junto com um pedaço da casca (a parte lenhosa que fica aderida à casca deve ser retirada).
3) Na base do caule da planta usada como cavalo faz-se um corte em forma de "T" com canivete.
4) Cuidadosamente, a gema é introduzida dentro do "T".
5) Amarra-se bem o local com um fitilho próprio para isso ou uma tira de plástico preto comum.
6) Em cerca de dois meses, o local onde a gema foi enxertada incha. Se foi usado um plástico comum, deve ser cortado. No caso do fitilho, o próprio broto fura-o.
7) Os galhos do cavalo são, então, cortados para que o broto da gema enxertada se desenvolva. Em dois meses, no verão, ou três, no inverno, a planta começa a florescer.
10. Podas
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto, no fim da lua minguante. Para fazer a poda, o ideal é usar luvas e uma boa tesoura, com corte firme, que não masque. Se isto ocorrer, a planta pode ficar com lascas e a parte do corte, estragada.
Assim que terminar a primeira floração, é preciso fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão. Se isso não for feito, a flor não brotará e o crescimento, irá parar.
Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração.
A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras as podas são indispensáveis.
O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:
  • Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica.
Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante.
Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.
  • Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro.
Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.
  • Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento.
Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.
11. Os vilões - principais pragas
  • Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.
  • Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.
  • Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.
  • Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.
  • Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.
  • Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.
  • Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.
  • Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.
  • Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.
ImportanteTodo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

Curiosidades

» Esta é uma variedade de rosa que leva o nome de "Soroptimist International", mais comumente chamada de Rosa Soroptimista.
As rosas são cultivadas em jardins (no exterior) há tanto tempo e em tal quantidade que quase não precisam de uma descrição.
No entanto, existem novidades e uma grande variedade de espécies, entre as quais rosas antigas, rosas modernas, arbustivas, trepadeiras, rasteiras e miniaturas.
Se há muitos anos atrás os entusiastas necessitavam de grandes canteiros para cultivá-las, atualmente até o menor jardim pode incluir algumas formas de cores, tamanhos e perfumes diferentes.
As miniaturas quase nunca excedem 45 cm de altura, produzem flores a cada ano (com o mínimo de atenção) e sobrevivem ao ar livre, durante invernos rigorosos.
Neste grupo, existe uma variedade de flores de pétalas amarelas com as bordas rosadas quando em botão, que tem seu tom de rosa acentuado quando desabrocha.
O exemplar acima foi fotografado pelo SI Thames Valley, que foi quem em primeiro lugar divulgou e forneceu a variedade, que hoje está espalhada pelos países da América do Norte, Europa e Oceania. Ainda não se tem notícias de exemplares no Brasil.

A fotografia que você vê acima foi cortesia da Soroptimista Sheila Downs, do SI Lower Hutt, New Zealand Central Region, SISWP.
É uma flor popular e muito cultivada pelas Soroptimistas. Há relatos de exemplares que apresentam-se completamente cobertos de flores, refletindo o cuidado que recebem.

Defesa de vinhedos

Como todas as plantações, também os vinhedos são vítimas de pragas – tanto no solo como nas vinhas.
As roseiras, que os vinicultores mantêm junto às cepas, têm aí uma importante tarefa. Servem para alertar quanto à presença de agentes daninhos ao desenvolvimento das parreiras.
Como? Através de suas pétalas, que devem se abrir de acordo com um padrão. Se não o apresentarem, indicam perigo para as uvas, são sinal de que há algo a ameaçá-las.
Os vinicultores, para garantir produção, valem-se dessa “sabedoria” da natureza, que apesar de não ser uma relação ecossistêmica, funciona bem.

Poema

O amor e a... flor
Estou amando uma rosa.
Rosa bonita,
cheirosa...
Que eu vi no canteiro
de um belo jardim.
E... A rosa nem sabe de mim.
Assim que eu vi a rosa,
a sua cor de rosa,
as pétalas...
A mimosidade de sua boca,
digo, de seu caule;
a frescura de sua pele,
a vivacidade de seus olhos...
- Meu Deus! Os olhos da rosa! -
Me apaixonei!
Meu amor é tão disfarçado
que ando dando tratos a bola,
a ver se consigo um jeito
de me transformar num cravo.
Pai do céu,
dá um jeito nisso...
Deixa eu colher essa rosa.
Faz essa rosa gostar de mim.
E se alguém desconfiar...
me perguntar...
Para todos os efeitos
estou amando uma rosa
de um lindo jardim.


Rosas:
As respostas para as principais
perguntas sobre o seu cultivo





1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Saiba mais, lendo a matéria "Poda das Roseiras".

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas" e saiba tudo sobre elas.